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Oportunidades de negócio: enxergando possibilidades no imprevisto

Ao identificar perspectivas de negócios nos eventos casuais, empresários potiguares iniciaram seus empreendimentos e hoje colhem os frutos das jornadas.


No mundo do empreendedorismo, no qual os passos e estratégias são geralmente bem calculados, doses de sorte e atenção também são valiosas. A partir de algo imprevisível, é possível vislumbrar uma possibilidade que ninguém ou poucas pessoas exploraram até então.

Este é o caso da advogada e empresária Querzia Morais que decidiu abrir a sua própria marca de produtos funcionais, a Vegfood, após preparar uma receita de pão sem glúten a pedido da irmã. O que era feito por lazer, conquistou não só a família, mas também o paladar das amigas da academia.

“Muitas começaram a gostar e disseram que eu deveria vender. Eu nem pensava em fazer um comércio”, relembra Querzia.

Com o feedback positivo, a empresária procurou se especializar na produção de alimentos especiais, expandindo a diversidade de receitas e oferecendo os novos produtos aos primeiros comerciantes.

Já Fabiano Pezzi, fundador e professor da escola de corrida Go Runners, também se deparou com a oportunidade de iniciar um empreendimento ao acaso. Funcionário de uma academia, em 2009, foi participando de uma corrida de rua na capital potiguar que percebeu no evento a falta de assistência técnica aos corredores.

Pezzi, então, entendeu a lacuna como um caminho. “Vi que valia a pena e percebi uma oportunidade de negócio. Saí pelo Brasil afora para estudar o que é e o que estava acontecendo com a corrida”, comenta o empreendedor.

O início da Vegfood e da Go Runners é exemplo daquilo que falava o cientista francês Louis Pasteur: “o acaso favorece a mente preparada”. A casualidade, nas mãos de pessoas atentas, pode ser o tão ansiado insight que faça a diferença, como foi para os dois empresários.

Atualmente, ambas as marcas crescem e se consolidam no mercado potiguar. 

Enquanto a primeira já trabalha com um menu variado de alimentos vegetarianos, veganos e funcionais, prevendo expansão dos negócios em breve; a segunda, com mais de dez anos de caminhada, olha para o futuro com o intuito de reforçar os valores da empresa.

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